NathSchneider
A tarde de sol e calor estava convidativa para o público curtir eventos ao ar livre na cidade. Quem buscava uma atividade cultural, pôde prestigiar mais uma edição do Mercado da Arte, na tarde de sábado, no Museu de Arte de Santa Maria (MASM). O evento, que faz parte das atividades do Mês da Cultura no município, ocorre há um ano nos segundos sábados de cada mês. A ideia é reunir artistas locais na frente do museu, os colocando em contato direto com o público, para que comercializem seus produtos. Durante o Mercado da Arte, exposições do MASM também ficam abertas para a visitação do público; dessa vez foi possível conferir as obras do 16º Salão Latino-Americano de Artes Plásticas e a exposição 20 Anos da Parada Livre da Região Centro, por exemplo. Conforme Marília Chartune, diretora do museu, essa é uma grande oportunidade de artistas mostrarem seus trabalhos:
– Como aqui não é uma feira de diversidades, é somente trabalhos artísticos autorais, considero que é uma oportunidade dos artistas locais se aproximarem do museu e também do próprio abrir as portas para a comunidade.
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A estudante Monica Spitzmacher, de 15 anos, conta que foi até o Mercado da Arte pela primeira vez. Ela menciona que tem buscado frequentar mais espaços e atividades artísticas e culturais do município:
– Estou muito feliz. Só tinha visto algo parecido no Brique da Vila Belga. Acho bem importante principalmente pra gente conhecer artistas daqui de santa maria, que não têm muito espaço. Geralmente, o foco fica só nos artistas mainstream. Acho importante essas ações pra dar visibilidade pra artistas pequenos.
A artista Ângela Diehl expôs quadros com a temática de etnias, como a indígena.
O Mercado da Arte reúne várias vertentes de arte e artistas. Há quem trabalhe há muito tempo no ramo, como Ângela da Silva Diehl de 52 anos. Natural de Santana do Livramento, ela está morando há apenas quatro meses em Santa Maria, mas já aproveitou a oportunidade de expor o trabalho para o público. Ângela é publicitária de formação, mas conta que já estudou Arte e se considera artista desde sempre. Ela trouxe trabalhos que fazem parte de uma exposição realizado por ela anteriormente, com temática étnica.
– Vim para fazer uma experiências, pois não conheço o Museu. Achei um espaço maravilhoso que merece ser bastante divulgado para que as pessoas venham. Também conheci muitos artistas e trabalhos maravilhosos aqui hoje.
Nicole e Lucas atraíram o interesse do público com a comercialização de aquarelas e adesivos personalizados.
Para muitos artistas independentes, o evento é um dos poucos espaços para exporem seus trabalhos. É o caso dos estudantes Nicole Ruppenhal Siluk, de 22 anos e Lucas Zanella, 23, que levaram aquarelas, adesivos, e telas para comercializar no Mercado da Arte.
– É tudo arte autoral, a gente preza muito por isso. É legal essas feiras abertas e ao ar livre,por que pessoas que muitas vezes nem gostam de arte, acabam parando pra olhar e acabam se apaixonando. – conta Nicole.
O Mercado da Arte também contou com uma performance de dança do professor de Educação Física e Dança da UFSM, Gustavo Duarte. A DJ Tilo animou animou a tarde no Museu. Também houve programações do Mês da Cultura no Arquivo Histórico e na Biblioteca Municipal.
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